domingo, 19 de novembro de 2017

O homem novo

É quentinha a luz que vejo em sua volta
Enquanto você sorri constante
Fazendo bochecha doer de tanto esticar.

Constante é também o que te faz felicidade
Nessa idade primavera
Na idade de florir
Você em qualquer cidade
Reluzindo o fim da tarde
Refletindo a flor na brita
Contemplando qualquer nada
Que te faça emergir.

É perfeita a cor que te envolve
E que transpassa, fluida
A quem encontra você

E você
Tao aberto a se encontrar
Não deixa passar um bate papo,
uma flor vulgar no canto da rua
sem se transformar.

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