A gente as vezes quer ser como um pássaro, uma mosquinha
Um bicho qualquer, para aproveitar de suas façanhas
Mas o que me surpreendeu esses dias
foi um vaga-lume
Brincando comigo de ser gente
de ser lanterninha de cinema antigo
Estava eu me aprontando para ver um filme
na sala escura
na sala escura
Quando ele chegou
Para me acompanhar ao acento.
Aceitei a gentileza
E estendi a minha mão
e enquanto ele passeava
piscando
sobre os meus dedos,
tive um insight da magia
que ali acontecia
Nenhum comentário:
Postar um comentário